sábado, 24 de abril de 2010

Entrando na cápsula do tempo...






Agora, na onda retrô que me bateu ao lembrar das séries da minha infância, só pra registrar, aí vão as minhas prediletas das antiguinhas, mas que ainda fazem sucesso na tv até hoje, em canais como o Nicklodeon:

Jeannie é um gênio...lindaaa, atrapalhada, divertida e apaixonada pelo seu eterno amo! Essa era a minha predileta!
Pra quem não sabe, o criador dessa série foi ninguém menos que Sidney Sheldon!
Eterna!!!!

A Feiticeira...quem não queria ter os poderes daquela bruxinha bela e adorável que só queria viver como uma pessoa normal, mas vivia metendo o marido humano em encrencas??? Série imortal!

Os Monstros...Herman, Lili, Vovô, Ed e Marlyn!!! Que saudade dessa família que de monstruosa só tinha a aparência, porque na verdade, eles eram suuuuper do bem!!!

A Família Addams...Gomez, Morticia, Tropeço, Feioso, Wandinha, Mãozinha, Tio Chico e Vovó. Eram super sinistros e tinham uns gostos pra lá de estranhos!
Mas faziam a gente dar muita risada quando eles se achavam os normais da história e os outros todos esquisitos!!! hahaha

Agente 86...como é que ele conseguia ter sucesso nas missões, isso ninguém entendeu até hoje, mas essa que era a graça!
Como alguém tão idiota podia ser tão genial por acidente?
Inesquecível nessa série era o sapatofone, precursor do celular!!! hahahaha

Viciada em seriados!






Adoro seriados, principalmente se as histórias tiverem uma boa dose de suspense, emoção, drama, romance, fantasia e terror.

No momento, eu estou gostando muito de ver "Life Unexpected", que conta a história de uma adolescente que, após ser entregue para adoção e ter passado de lar em lar, por não ter encontrado uma família definitiva, reencontra seus verdadeiros pais, que na época do seu nascimento eram colegiais e daí começa um relacionamento familiar não muito "simples" entre os três.

Outra série que eu adoro desde a 1ª temporada é "Ghost Whisperer".
Nessa série de bastante suspense sobrenatural, Jennifer Love Hewitt é a doce Melinda Gordon, a dona de um antiquário numa pacata cidadezinha, que desde criança possui o dom de se comunicar com os mortos e os ajuda a resolverem pendências nesse plano para que possam se libertar. Muitos sustos e muitos pulos no sofá, mas é ótima!!!

Pra quem gosta de histórias de vampiros, nada melhor do que "The Vampire Diaries", que conta a longa saga de dois irmãos vampiros através dos séculos, um bom e um mau: Stefan e Damon.
Há também a mocinha, Elena, que é exatamente "sósia" da mulher que provocou o ódio entre os dois irmãos num passado bem distante.
Depois da volta dos irmãos Salvatore, a cidadezinha de Mystic Falls vira literalmente um inferno povoado de vampiros e aqueles que querem derrotá-los para trazer a paz de volta ao local. Excelente!!!

Quem gosta de suspense policial, com certeza vai adorar "Cold Case", onde uma equipe de profissionais de primeira se encarrega de desvendar casos que ficaram arquivados durante anos por falta de solução.
Com eles, não tem essa história de arquivo morto não!!!
O grande barato é que a trama sempre se desenrola no presente, com as investigações e no passado, onde os crimes ocorreram. Enredos super inteligentes!

E tem uma série que é o meu xodó: "Charmed".
Essa é antiguinha, mas ainda continua passando e eu adoro rever!
As irmãs Halliwell: Piper, Phoebe e Paige, são bruxas do bem, cuja missão é proteger os inocentes das forças malignas.
No início, até a segunda temporada, havia a irmã mais velha Prue, mas com a saída da Shannen "encrenqueira" Doherty (a Brenda de Barrados no Baile, que também arrumou confusão por lá), entrou uma quarta irmã, Rose McGowan, como Paige e Prue teve que morrer numa batalha contra o mal.
O mais legal dessa série são os efeitos especiais fantásticos, dignos das melhores produções de Hollywood e os roteiros mais do que criativos!
A prova disso é que Charmed teve "nove temporadas"!!!
Um passatempo e tanto! Adoro!!!

Pablo Neruda, poeta incomparável.


Gosto de poesia, em especial a de Neruda e a de Quintana.
Sendo que nenhum poeta conseguiu me tocar tão fundo como Neruda.
Muitas vezes, já tomei seus pensamentos e fragmentos de seus poemas emprestados para extravasar um sentimento momentâneo.
Para quem não conhece Neruda, ele foi um poeta chileno nascido em Parral, no dia 12 de julho de 1904 e falecido em Santiago, em 23 de setembro de 1973.
Foi um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México.
Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos 70, Neruda abriu mão de sua candidatura para que Allende vencesse, pois ambos eram marxistas e acreditavam numa América Latina mais justa o que, a seu ver, poderia ocorrer com o socialismo. De acordo com Isabel Allende, em seu livro Paula, Neruda morreu de "tristeza", ao ver dissolvido o governo de Allende.

Um pouco da poesia divina de Pablo Neruda, traduzida para o português:


"Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria".
(Fragmento do poema "Teu riso", de Neruda)

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"Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas".

(Pablo Neruda)


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SAUDADE

"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido".

(Pablo Neruda)