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Como eu falei no post anterior, o gosto de escrever sempre esteve presente na minha história.
Eu era, modéstia a parte, uma das melhores alunas de Português da classe...
Redação sempre foi o meu forte!!!
Lembro de certa vez, quando eu estava na sétima série e minha professora, Mara, que eu adorava, escolheu a mim a a minha colega Marcia para auxiliá-la na correção das redações de nossos colegas!
Meu Deus! Quanto orgulho nós sentimos!!! Afinal de contas, estávamos "causando": duas pirralhas de treze anos de assistentes e ainda podendo corrigir as redações dos colegas sem piedade! hahahaha
Depois veio a fase da adolescência...época de escrever versinhos apaixonados para aqueles amores platônicos que nem sabiam que eu existia!
Época também de escrever cartas que nunca foram enviadas!
E as cartas pra minha melhor amiga Simone, quando ela foi morar em Barbacena,lá pelos nossos dezesseis anos...
Eram páginas sem fim...registros de uma época feliz demais, tempo em que todas as nossas maiores ocupações eram estudar para tirar notas boas, cultivar as amizades e sofrer por "amor"!
O tempo passa, a cabeça muda, mas escrever é paixão e isso permanece.
O que muda é o conteúdo do que se escreve, isso sim, muda em cada fase da vida.
Lembro do meu tempo de faculdade, Publicidade na Gama Filho.
Cada texto publicitário que eu conseguia criar, era uma vitória, um bebê que nascia!
Cada texto de um trabalho de Filosofia ou Antropologia, era um desafio, mas ainda assim muito bom de enfrentar!
Passado esse período acadêmico, começa o corre corre dos nossos dias de trabalho.
E aquele gostinho tão bom de desafiar a imaginação, a criatividade, a memória, vai ficando de lado.
Até o momento em que o escritor que existe adormecido dentro de nós desperta, com vontade de voltar!
Esse meu momento chegou de mansinho e hoje explodiu.
E aqui estou eu, o projeto de escritora do passado, resgatando o prazer dessa delícia que se chama escrever.